22 janeiro 2010
"As letras para músicas são tratadas como parente pobre da poesia"
Ler o artigo na última edição do semanário "O Mirante".
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"Sentimos num mundo, pensamos e nomeamos num outro mundo; podemos estabelecer uma concordância entre ambos, mas não preencher o intervalo." Marcel Proust(1871/1922)
6 comentários:
Mas não deviam ser tratadas como tal, uma vez que sem uma letra de um bom nível poético, para abreviar, teremos apenas uma musiquinha que entra bem no ouvido...
E não é isso ou apenas isso que compositores,letristas, intérpretes e público exigentes pretendem.
Abraço
Abraço
Concordo plenamente, Rosa dos Ventos. As letras transformadas em músicas, são poemas. Algumas delas são bons poemas, outras são poemas mais fraquinhos.
Analisando agora o assunto “ao contrário”, acho também que há alguns casos de poesia, que mais parecem prosa. Falta-lhes o ritmo e a cadência que fazem com que um texto seja um poema. Claro que podemos encontrar nesses textos algumas figuras de estilo utilizadas na poesia (como a metáfora, por exemplo) mas, um texto sem ritmo, sem aliterações, sem anáforas, ou sem gradação, poderá ser considerado um poema?
Estive no último Sábado, a convite do Sérgio Godinho, no museu Soares dos Reis, para o lançamento do seu último/primeiro livro de poesia, "O sangue por um fio".
Para medirem o nível do preconceito no meio académico, o apresentador, prof. dr. Arnaldo Saraiva, referiu que ao considerar o Sérgio como um autor (Cf. estudo preliminar em "As canções de Sérgio Godinho"), pôs em risco o lugar...
VAV
Estive no último Sábado, a convite do Sérgio Godinho, no museu Soares dos Reis, para o lançamento do seu último/primeiro livro de poesia, "O sangue por um fio".
Para medirem o nível do preconceito no meio académico, o apresentador, prof. dr. Arnaldo Saraiva, referiu que ao considerar o Sérgio como um autor (Cf. estudo preliminar em "As canções de Sérgio Godinho"), pôs em risco o lugar...
VAV
Peço desculpa pelo anonimato...
E pelos dois cliques.
Vitorino Almeida ventura
Vitorino, sinceramente, nunca pensei que o preconceito no meio académico fosse tão grande.
Fico muito satisfeita por saber que, FINALMENTE, o Sérgio Godinho começou a editar os seus poemas.
"O sangue por um fio" já está na minha "lista de compras a curto prazo".
Um abraço.
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