a bater fotos
a deixar latas de cerveja
buscando só imensas catedrais
e estátuas transparentes
com a mochila cheia de mapas
e fazendo refeições ligeiras
há um país
sete cidades
uma cordilheira e um inverno
no coração duma mulher
não bebas aí só um copo de mar
não entres no avião
toma o comboio da meia-lua
não reveles ali tuas fotos na hora
se não fizer muito frio
entra nu
não leves chapéu-de-chuva
e sobretudo não cortes árvores
no coração duma mulher
não costumam voltar a crescer.
José María Zonta
in NERVO/1 colectivo de poesia
(tradução de Élia Calvo)
e fazendo refeições ligeiras
há um país
sete cidades
uma cordilheira e um inverno
no coração duma mulher
não bebas aí só um copo de mar
não entres no avião
toma o comboio da meia-lua
não reveles ali tuas fotos na hora
se não fizer muito frio
entra nu
não leves chapéu-de-chuva
e sobretudo não cortes árvores
no coração duma mulher
não costumam voltar a crescer.
José María Zonta
in NERVO/1 colectivo de poesia
(tradução de Élia Calvo)
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