09 julho 2010

Corja maldita


Pedro Almeida Vieira

Escritor e jornalista português, nasceu em Coimbra (Beira Litoral), em 17 de Novembro de 1969, licenciou-se em Engenharia Biofísica na Universidade de Évora em 1993.
Dois anos mais tarde tornar-se-ia jornalista «free-lancer», com colaborações nos jornais Expresso e Diário de Notícias, bem como nas revistas Forum Ambiente e Grande Reportagem. Em 2003 foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Ambiente «Fernando Pereira», pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, pela sua contribuição, como jornalista, para as causas ambientais.
Em 2003 publicou um ensaio ambiental intitulado «O Estrago da Nação», repetindo esta temática em 2006, com a publicação do livro «Portugal: O Vermelho e o Negro», sobre os incêndios florestais. A sua estreia literária surgiu com o romance «Nove mil passos» (2004), sobre a construção do Aqueduto das Águas Livres, seguindo-se «O Profeta do castigo divino» (2005) - que aborda a vida do jesuíta Gabriel Malagrida e a ascensão política do Marquês de Pombal, com enfoque no período anterior ao terramoto de Lisboa de 1755 -, «A mão esquerda de Deus» (2009) - obra finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa, que constitui uma reconstrução da heterodoxa vida de Alonso Perez de Saavedra, o suposto falso núncio que criou a Inquisição lusitana, durante o reinado de D. João III de Portugal - e «Corja maldita» (2010), um romance que incide sobre o processo de extinção da Companhia de Jesus na segunda metade do século XVIII.
Actualmente, está a escrever um ensaio sobre censura e crítica literárias no período do barroco.


“Corja maldita” - Sinopse oficial do livro:
Na segunda metade do século XVIII, a todo-poderosa Companhia de Jesus vê-se envolvida pelo futuro marquês de Pombal no processo dos Távoras, em França torna-se um alvo a abater pelos jansenistas parisienses e em Espanha é transformada em bode expiatório no rescaldo de um motim. Em 1773 acabaria suprimida pelo papa Clemente XIV, após um conclave envolto em corrupção. Tudo isto se retrata neste livro.
Estamos perante, pois então, um romance histórico?
De acordo com o editor: sim, definitivamente.
Segundo o narrador, que se assume afinal como o verdadeiro autor: não, é uma crónica verídica.
Para a alma penada do padre Gabriel Malagrida, é uma reputada heresia; este livro deveria ser queimado... Queimado?! Não, guilhotinado... e jamais lido.
O (presumido) autor não confirma nem desmente.
Na dúvida, será uma cornucópia de imaginação e criatividade.

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