Os (Con)tributos’2010, na Biblioteca Municipal de Ourém, começam já em Janeiro e na minha opinião, com um interessantíssimo tema: As poéticas do pop/rock em Portugal. Vamos ouvir músicas de poetas portugueses, interpretadas por grupos portugueses. Seremos convidados por Vitorino Almeida Ventura a escutar o texto/poema de cada canção e a procurar nele as funções da obra de arte. A sessão está agendada para 16 de Janeiro (Sábado), pelas 17h. Apresento agora algumas informações sobre o autor convidado e a obra que vem apresentar. Apareçam!
Vitorino A. Ventura, Licenciado em Direito, na UCP e em Literaturas Modernas, na variante de Estudos Portugueses, na UAL, não concluiu, todavia, o Curso de Análise e Composição do Conservatório de Música do Porto. Como voz do grupo U Nu, viu editado:
– A nova portugalidade, Numérica, 1994.
– O regresso dos diabos, Yucca Tree Records, 2000.
Já deu formação em acções para Docentes no Centro de Formação da Maia e de Valongo, entre 2003 e 2005, sobre a lírica pop/rock. Foi convidado, sobre o mesmo tema, a dar um Curso de Verão na Universidade Católica do Porto, em 2008 e 2009.
Paralelamente, já foi formador de Adolescentes, nas Bibliotecas Municipais de Carrazeda de Ansiães, em 2007 e 2008, Gondomar e Tavira, em 2009, estando uma nova formação prevista para a Biblioteca de Almeida Garrett, no Porto.
A convite de António Sérgio, moderou no Festival Super Bock Super Rock a conferência “O futuro da música passa pelos músicos?”, em 2001.
Ainda sobre as Poéticas do Rock, a convite de Fernando Guerreiro e Golgona Anghel, conferenciou na Faculdade de Letras de Lisboa, em Abril de 2009.
Finalmente, no domínio da ficção, publicou:
– Da Cidade neste Corpo (Brasília Editora, 1989).
– Memórias de Ansiães, vol. 2 (audEo, 1998).
– Crónicas de Sancho Pança (Afrontamento, 2007).
Acerca do livro “(As) letras com(o) poesia”
“(As) letras com(o) poesia” (o melhor da pop/rock em Portugal), primeiramente publicado pela Objecto Cardíaco, em 2006, com reedição pela editora Afrontamento, em 2009, constitui-se como um ensaio poético sobre a lírica de António Avelar de Pinho (Banda do Casaco), JP Simões (Belle Chase Hotel), Carlos Tê (Clã), Rui Reininho (GNR), Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Manel Cruz (Ornatos Violeta), Sérgio Godinho e Regina Guimarães (Três Tristes Tigres), que, em muito do produzido, podiam entrar pela porta maior da poesia, nas universidades mesmo.A ideia do livro é levar os participantes, numa espécie de Plano Nacional de Literatura Marginalizada, a escutar (d)o micro-texto linguístico (normalmente, oculto), na canção pluridimensional, uma vez que, como referiu Umberto Eco, in Apocalípticos e Integrados, estão lá todas as funções que Charles Lalo viu na melhor obra de arte: diversão, catarse, técnica, idealização e reforço ou duplicação.
– A nova portugalidade, Numérica, 1994.
– O regresso dos diabos, Yucca Tree Records, 2000.
Já deu formação em acções para Docentes no Centro de Formação da Maia e de Valongo, entre 2003 e 2005, sobre a lírica pop/rock. Foi convidado, sobre o mesmo tema, a dar um Curso de Verão na Universidade Católica do Porto, em 2008 e 2009.
Paralelamente, já foi formador de Adolescentes, nas Bibliotecas Municipais de Carrazeda de Ansiães, em 2007 e 2008, Gondomar e Tavira, em 2009, estando uma nova formação prevista para a Biblioteca de Almeida Garrett, no Porto.
A convite de António Sérgio, moderou no Festival Super Bock Super Rock a conferência “O futuro da música passa pelos músicos?”, em 2001.
Ainda sobre as Poéticas do Rock, a convite de Fernando Guerreiro e Golgona Anghel, conferenciou na Faculdade de Letras de Lisboa, em Abril de 2009.
Finalmente, no domínio da ficção, publicou:
– Da Cidade neste Corpo (Brasília Editora, 1989).
– Memórias de Ansiães, vol. 2 (audEo, 1998).
– Crónicas de Sancho Pança (Afrontamento, 2007).
Acerca do livro “(As) letras com(o) poesia”
“(As) letras com(o) poesia” (o melhor da pop/rock em Portugal), primeiramente publicado pela Objecto Cardíaco, em 2006, com reedição pela editora Afrontamento, em 2009, constitui-se como um ensaio poético sobre a lírica de António Avelar de Pinho (Banda do Casaco), JP Simões (Belle Chase Hotel), Carlos Tê (Clã), Rui Reininho (GNR), Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Manel Cruz (Ornatos Violeta), Sérgio Godinho e Regina Guimarães (Três Tristes Tigres), que, em muito do produzido, podiam entrar pela porta maior da poesia, nas universidades mesmo.A ideia do livro é levar os participantes, numa espécie de Plano Nacional de Literatura Marginalizada, a escutar (d)o micro-texto linguístico (normalmente, oculto), na canção pluridimensional, uma vez que, como referiu Umberto Eco, in Apocalípticos e Integrados, estão lá todas as funções que Charles Lalo viu na melhor obra de arte: diversão, catarse, técnica, idealização e reforço ou duplicação.
6 comentários:
Achei interessantes estas abordagens, tanto mais que estou muito afastada deste tipo de música(só conhecia 3 composições), contudo esperava uma maior interacção do autor com o público.
Apesar do atraso no início da sessão talvez tivesse sido melhor fixar-se em duas ou três composições e, em conjunto, ana lisarmos as letras...
Isto é a minha modesta opinião!
Abraço
Claro que o que devia ter saído era "analisarmos"... :-))
Abraço
Olá, seja bem vinda!
Acho o seu comentário muito pertinente.
Fugiu-se um pouco ao formato de “aula” e de análise de cada poema (a nível rítmico e semântico, por exemplo), mas talvez se tenha perdido uma boa partilha de conhecimentos e leituras ao fazê-lo.
Penso que o Vitorino A. Ventura se libertou e se revelou mais quando chegámos às músicas que a maioria dos participantes da sessão conheciam bem. E realmente foi a parte mais interessante da sessão de Sábado, na minha opinião.
Abraço e volte sempre.
Agradeço as críticas (super-atentas) de Rosa dos Ventos e de Carmen Zita, quanto à interacção (embora eu tentasse de início e, como eu, o público apenas se tenha libertado lá mais para o meio da sessão), e a sugestão de me fixar em 3 composições,
embora, do meu ponto de vista, não o pudesse fazer. É que mesmo assim já «excluí» da análise os textos de António Avelar de Pinho e Adolfo Luxúria Canibal (embora colocada em ponto prévio, ao fundo, a música dos Mão Morta, e dos novíssimos Peixe Avião, enquanto se aguardava pelo Senhor Presidente da Câmara), e eu gostaria de a todos incluir, pois, para mim, todos me são importantes neste trabalho de divulgação. Assim,
se acho que pequei, foi por defeito e não de excesso, aceitando, no entanto, todas as vossas divergências.
Obrigado às duas,
abraço,
Vitorino.
Errata:
provavelmente o lapso foi meu, mas descobri no breve Currículo que aqui se apresenta uma gralha...
Onde se lê Vitorino Ventura é licenciado em Direito
devia estar Vitorino Ventura, licenciado em Direito
, mas não tem importância!
É verdade, Vitorino, faltaram os textos de António Avelar de Pinho e de Adolfo Luxúria Canibal.
Para um final de tarde já foi muito bom ouvir músicas que já conhecíamos e “novas” músicas (a ter em conta). Óptima também foi a sugestão do Vitorino quanto aos Peixe Avião. Vou estar atenta ao trabalho desse grupo, que tem uma sonoridade muito interessante.
P.S. A gralha nos dados biográficos foi corrigida depois de apontada. Obrigada. Um abraço.
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