“Atravessara o verão para te ver
dormir e trazia doutros lugares
um sol de trigo na pupila;
às vezes a luz demora-se
em mãos fatigadas; não sei em qual
de nós explodiu uma súbita
juventude, ou cantava:
era mais fresco o ar.
Quem canta no verão espera ver o mar.”
Eugénio de Andrade.
Poesia. Ed. Fundação Eug. de Andrade, 2000. pg. 338
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário