22 janeiro 2010

"As letras para músicas são tratadas como parente pobre da poesia"

Ler o artigo na última edição do semanário "O Mirante".

6 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Mas não deviam ser tratadas como tal, uma vez que sem uma letra de um bom nível poético, para abreviar, teremos apenas uma musiquinha que entra bem no ouvido...
E não é isso ou apenas isso que compositores,letristas, intérpretes e público exigentes pretendem.

Abraço

Abraço

©carmen zita disse...

Concordo plenamente, Rosa dos Ventos. As letras transformadas em músicas, são poemas. Algumas delas são bons poemas, outras são poemas mais fraquinhos.

Analisando agora o assunto “ao contrário”, acho também que há alguns casos de poesia, que mais parecem prosa. Falta-lhes o ritmo e a cadência que fazem com que um texto seja um poema. Claro que podemos encontrar nesses textos algumas figuras de estilo utilizadas na poesia (como a metáfora, por exemplo) mas, um texto sem ritmo, sem aliterações, sem anáforas, ou sem gradação, poderá ser considerado um poema?

Anónimo disse...

Estive no último Sábado, a convite do Sérgio Godinho, no museu Soares dos Reis, para o lançamento do seu último/primeiro livro de poesia, "O sangue por um fio".

Para medirem o nível do preconceito no meio académico, o apresentador, prof. dr. Arnaldo Saraiva, referiu que ao considerar o Sérgio como um autor (Cf. estudo preliminar em "As canções de Sérgio Godinho"), pôs em risco o lugar...

VAV

Anónimo disse...

Estive no último Sábado, a convite do Sérgio Godinho, no museu Soares dos Reis, para o lançamento do seu último/primeiro livro de poesia, "O sangue por um fio".

Para medirem o nível do preconceito no meio académico, o apresentador, prof. dr. Arnaldo Saraiva, referiu que ao considerar o Sérgio como um autor (Cf. estudo preliminar em "As canções de Sérgio Godinho"), pôs em risco o lugar...

VAV

vitorinoventura disse...

Peço desculpa pelo anonimato...
E pelos dois cliques.

Vitorino Almeida ventura

©carmen zita disse...

Vitorino, sinceramente, nunca pensei que o preconceito no meio académico fosse tão grande.
Fico muito satisfeita por saber que, FINALMENTE, o Sérgio Godinho começou a editar os seus poemas.
"O sangue por um fio" já está na minha "lista de compras a curto prazo".
Um abraço.